COMO ODEIO Como odeio, odiar ter que te... Anderson poetinha
COMO ODEIO
Como odeio, odiar ter que te amar. Como odeio admitir
Que o que sinto, não é mero acaso, mas, é o caso que
Ocasionou o nosso caso de amor. De que seria um dia
De que se foi um ano. De que teria de doer, de que se tem
De amar. E se não faz sentido, perco os sentidos e digo:
“... traição, maldição, aquele dia entre meus dedos guardei
na mão...” a lua voluptuoso entre tantas horas que não
Passam. Passam a zombar-me como se eu fosse seu paciente
Em um hospital. É verdade estou doente, doente de amor,
Doente de paixão. Passa logo essa noite e se faz dia
Relva da manha, amor que não faz, só me desfaz, agora faz
Jus ao meu ultimo desejo de paz! Só me faz esquecer o dia
Em que odiei odiar te amar!