Eu e o cara dos torpedos, quando nós... Taty Módolo
Eu e o cara dos torpedos, quando nós conhecemos, eu podia dizer que era nítido que íamos ficar juntos por muito tempo, no entanto, quando fomos compartilhando mais, e claro que o sentimento, e o envolvimento aconteceu, e eu dei o meu melhor pra ele, ele não retribuiu da mesma maneira. Por medo? Não. Mas mantive com ele um dialogo aberto, mantive a liberdade dele em fazer o que quisesse, porque não é cobrar que vai mostrar o quanto aquilo de fato é um envolvimento, ou apenas uma oportunidade como qualquer outra.
E sim, deixar que a pessoa mude por conta própria, por querer ser melhor, por querer o melhor para aquela relação. Evitar conflitos, insegurança, brigas. Ainda mais em uma relação que está nascendo agora.
Por isso eu disse, que a segurança que ele tinha ao meu respeito, e ele realmente tinha, não era recíproca. Por que ele não me passava isso, e de certo modo, segurança demais e demonstrações de menos, me deixam mais insegura, porque se passa a imagem que eu vou aceitar qualquer coisa, assim como ele precisava de segurança, eu também precisei.
E tentei ter, até onde eu vi que aquilo que ele era pra mim, era o melhor que ele podia ser naquele momento, e como eu te disse uma vez, eu não estou mais com tempo de ser a pessoa certa no momento errado de ninguém.
Então, conversei, tentei acabar tudo uma vez, antes que aquela situação acabasse com a admiração que eu tinha por ele, e ele não deixou, mandou flores, se fez de querido por uma semana, e depois continuou como antes, não dá pra se doar sozinha, carregar uma relação sozinha, ninguém merece a infelicidade de amar por duas pessoas. E esse não é o tipo de relacionamento que eu quero.
Por isso eu digo que você tem que saber o que quer, porque se eu não soubesse, eu carregaria essa relação pelo tempo que fosse conveniente pra ele.
Não dá pra ser prateleira de alguém.