Pretérito Imperfeito Vivo no presente,... Renan Bergerhoff
Pretérito Imperfeito
Vivo no presente, que está intrinsecamente preso ao passado,
Como se houvessem correntes de tamanho incomensuráveis,
Que me permitissem partir em qualquer direção...
Para todos os lados, sem limites razoáveis!
Com um plano de futuro que pode me levar ao céu.
Sabido a todo tempo, ele estará repleto do meu passado,
No caminho trilhado ao céu, meus olhos cegam por um véu,
Onde estampa a imagem de uma vida, de um todo.
Como voar sem limites?
Será mais uma história entre tantas?
Na verdade, eu corro de mãos dadas com o pretérito.
Não encontrando limites, se continuar o fazendo!
Entre as lições, tombos, bater a poeira, encarar de frente...
Está a minha história, sou eu quem a escreve!
Saber onde se quer chegar, sem saber exatamente como se vai chegar!
Um sonho, sem muitos planos, sem a certeza de um final feliz.
A comédia da vida real, o teatro da existência, só vagar!
Entre nuances, vários amores, um amor?
Será esta corrente de elos impartíveis,
Forjada de dor, amor, decepções e felicidades?
Ela não me prende à nada, não me tolhe de nada
Está envolta a mim, e ao tempo...
O tempo e suas respostas,
Minha corrente e seus elos,
Meus sonhos, e o grande teatro....
Eu escrevo, eu dirijo, eu atuo...