“Um homem não pode entrar no mesmo... Daniel S.M Vital
“Um homem não pode entrar no mesmo rio duas vezes” (Heráclito)
Porque sempre este é renovado, por isso nunca se entra no mesmo rio.
Se um rio sempre é diferente quando se entra nele, pode-se concluir que sempre um rio nos remete ao desconhecido e invariavelmente o desconhecido se apresenta novo, com novas experiências, novas emoções, novas expectativas. Pode-se pensar, por conseguinte que há duas grandezas, o Eu e o Rio.
O Eu, neste sentido pode ser imutável e mutável. Imutável porque é o ser na sua parte orgânica. Mutável porque se refere a parte mais íntima do ser, composta pelo seu psique, desprezando-se a causa orgânica.
O Rio, a outra grandeza, se define por tudo que se relaciona com o Eu em suas duas concepções aqui estabelecidas. Partindo do princípio do Filósofo de que o rio sempre é outro, conclui-se que este tem a capacidade de modificar o Eu mutável, pois nos apresenta o novo.
Sempre que se entra neste rio, se tem uma nova experiência e consequentemente um novo aprendizado. Portanto sempre que se encontra com o rio sempre se muda.