O cara mais livre do mundo O amor era... Camila Heloíse
O cara mais livre do mundo
O amor era amargo, mas não doía. Era saber que ele nunca ligaria, mas apareceria pra aguentar meu corpo cheio de cicatrizes e evitar comentários infelizes sobre o dia. Era nunca ter rancor, não carregar tijolos e não lutar contra o invisível. Ia além das portas de igreja, anéis de compromisso e dos sonhos de família, porque era presente, existia enquanto pulsava estrondoso na hora, não tinha pretensões. Não tinha escolha.
É por isso que hoje eu entendo que essa coisa – o amor, vai além das declarações e das flores em datas especiais. É compaixão e sinceridade. É querer sem possuir, e aceitar (com franqueza) quando alguém não está pronto.