Zorte Perfumes sem flores sinto no ar... Liliane Almeida
Zorte
Perfumes sem flores sinto no ar
Seca dos rios uma lágrima a rolar
Ventania que ataca longe do mar
Chora, grita espera a tempestade chegar
Sol brilha forte beleza tão sublime
Vai aos poucos se escondendo na inocência das nuvens
Que escuras estão, apagam o brilho e se vão
Deixando descer a terra suas partículas em vão
Ao comando dos ventos... Norte, sul, leste e oeste
Dança os pingos, dança a poesia
Criança tristonha com copo vazio
Mais uma vez... Sorte... Zorte... Sertão.