Ode ao amor Então, fitou-a ternamente... Dilean de Bragança
Ode ao amor
Então, fitou-a ternamente
Com o olhar que acaricia
Como se fosse a vez primeira
Aquela que a olhou um dia
Estreitando mais o espaço
Do tempo que vencera
Confirmando cada traço
Entendeu que nada perdera
E ali dançaram na chuva
Corpos colados, saciados
Mãos em suas curvas
Em ritmos compassados.
Era um encaixe em simetria.
Dos Deuses a Conspiração !
Mistérios do amor ressurgia
Reacendendo a paixão.
E na ansia do momento
Entre lágrima e sorriso
Um beijo veio como vento
Calando o instante preciso
Silêncio, nada mais se proferia!!
Palavras seriam blasfemar
Diante do milagre que surgia
Só mesmo a canção do mar.
Sim, era início de nova era
De claridade sem lua cheia
O brilho estava deveras
Em vencer o canto da sereia.
O mar acalmou sua braveza
Acabaram as ondas do mal
Reencontraram a pureza
Sobreviveram afinal!!!