NATAL Chega o Natal e "a mortalha... Rosane Rocha de Freitas
NATAL
Chega o Natal e "a mortalha do amor" não se evita.
Não é um aumento da dor ou da saudade, é a reedição do quanto é dífícil a perda de quem se ama diante do mundo que celebra o nascimento daquele que nos amou como ninguém mais e pereceu das nossas mãos e por nós.
É Natal, ou será, se sempre não é; mas isso altera o tempo, porque o Natal é momento de luz e sob a luz a saudade se mostra, sangra desavergonhada, se confessa...Dói sem trégua na triste e pura verdade.
É Natal e sou órfã!