O amor é algo muito pessoal, varia de... Tiago Porfirio

O amor é algo muito pessoal, varia de pessoa para pessoa, alguns acreditam que ele pode ser verdadeiro, outros não, alguns se atrevem a falar de primeira vista, outros já são mais céticos e acreditam que é fruto de uma relação de longo prazo. Defini-lo em algumas palavras é mais do que difícil, mas a definição que mais se aproxima do real é uma citada na bíblia lá em 1coríntios 13:7 que diz: “TUDO SOFRE, TUDO CRÊ, TUDO ESPERA E TUDO SUPORTA.”
Ele se divide em várias categorias desde o amor material, como o dinheiro, até o amor religioso, que é o amor a Deus. Assim como é difícil definir, desmembrá-lo também não se torna algo tão simples de ser feito. O amor de Eros, como citado no texto, é considerado como praticamente o desejo do outro, e achar nele aquilo que lhe completa, e ele nos oferece a oportunidade de sairmos de nosso universo pessoal, e vivermos no universo do outro também, através da intersubjetividade.
O encontro desse amor é feito através de um caminho não conhecido, cheio de erros e acertos, construções e reconstruções. Para esse caminho, entre ambos, ser firmado necessita-se de um bom alicerce, que no caso tratado seria achar o ideal equilíbrio entre o “Vínculo” e a “Liberdade”, porque para fazer acontecer você não pode se sentir preso e nem tão pouco livre demais. Outro grande fator para a conquista desse caminho é saber moldar o “Ciúme” e saber diferenciar o que é zelo do que é posse.
Arriscar em amar, é correr o risco de separar-se, por que não? Afinal nem sempre tudo acontece da maneira que esperamos que acontecesse. E lhe dar com essa separação também se torna difícil, porque querendo ou não você deixa traços nas pessoas com qual conviveu e “amou”, e isso é o que alguns poetas chamam de cicatrizes do amor, que chegam a demorar anos para cicatrizarem, e minutos para voltarem a ser uma hemorragia.
No mundo contemporâneo, o amor tem se confundido com o sexo, conseqüência da individualidade e da dificuldade de relacionar-se que vemos em nosso meio, visto que é mais fácil transar sem compromisso do que amar, até porque alguns já dizem que amar se tornou ultrapassado e que primeiro se precisa testar para saber se é aquilo que realmente queremos, até parece que viramos produtos, mas não é isso que o “sistema” quer que agente vire? Contraditório, mas real, cada dia que passa vemos isso se intensificar de maneira alarmante, e precisa ser mudado, porque não é como diz Rita Lee: “sexo é escolha, amor é sorte”, amor é vivência e sexo é conseqüência.