Elton. Nada de John. Elton. Este é o... NaNa.
Elton. Nada de John.
Elton. Este é o tom.
Sorriso lindo despertou.
Pessoa do bem.
Um anjo te abençoou.
Até hoje não sei se você é anjo,
ou se os anjos disseram amém
quando decidiu deixar de procurar
e resolveu me encontrar
Deixou de viver num harén.
Depois, muitas abdicações, hein?
Elton. Este é o tom do meu coração.
Parece coisa brega de apaixonite aguda.
Mas, como Carlos Drummond escreveu
“todas as cartas de amor são ridículas”.
Por que não dizer que tudo que falamos parece ridículo
quando estamos amando de verdade?
Vergonha? Medo? Ou molecagem?
Ahhh a verdade…
Qual a verdade de seu coração?
Verdadeiramente feliz?
Eu não.
Poderia estar sim e não precisaria alcançar as estrelas.
Poderia estar com você e abrir mão de pedir aos cometas.
Mas, a minha vida, em especial, é confusa.
Pareço uma intrusa no meu próprio lugar.
Nada me cabe.
Sobram choros, lágrimas, dúvidas.
Falta você.
Longe, muito mais do que os quilômetros que nos separa.
Relação que compliquei e o laço desatou.
Elton.
O que FARIA se não fosse você?
O que eu não FARIA por causa de você?
Elton.
O tom que bate em descompasso.
Aqui. Sozinha.
Hoje, falta melodia.
ELTON.
Era meu melhor dia-a-dia.
FARIA o possível, mas hoje, só DIAS me restam...
Que agonia!
(11/04/2010)