Sim! Sou teus versos reescritos, impuros... ©Siomara Reis Teixeira
Sim! Sou teus versos reescritos, impuros e aflitos
Como a vertigem, doce e quente da paixão
arremetendo aos delírios da compreensão
Ah! Alucinação impenitente da minha saudade...
Entra em mim como doença, dor intensa
Aí não falo, engulo o grito
Não durmo, me agito
fico insana, me torno a mais profana de todas as mulheres
faço todas as tuas vontades, perco a identidade
abandonada, lânguida e sem defesas
desejo o meu desejo, servido em tua mesa
ser a entrada, o prato principal e a sobremesa