CENTELHA DIVINA Não citem impropérios... ©Siomara Reis Teixeira
CENTELHA DIVINA
Não citem impropérios sobre mistérios que enobrecem
espíritos inquietos, criticam arquétipos e valores diferentes,
interpelam diligentemente em ritos que desconhecem
ousando recitar a esmo, o que surge em suas mentes
Ao vernáculo sagrado, muito respeito e recato!
Depois do fascínio, o silêncio áspero e indiferente
mas quando os agregados, ácidos e arraigados,
enfim são desvendados, surge à fúria veemente
Na prosa delituosa, desconjuram como amaldiçoados
condenam todo e qualquer clamor de falsas juras
desferindo palavras infames, ferindo amores sagrados
não, ninguém é desprezível e é crível que almas são puras
Errar tentando acertar; mundo de personalidades obscuras
blefar quando no fundo não se deseja enganar
enquanto centelha divina, o que lhe ilumina, vem das alturas
ore e implore a monada sagrada que invada, a lhe abençoar!