Já é tarde da noite, e eu aqui,... Kayque Meneguelli

Já é tarde da noite, e eu aqui, pensando em pessoas,lugares, fatos, palavras...
umas verdadeiras, outras nem tanto.
Sentir saudade, das coisas que não fiz, das palavras que omiti, dos momentos que eu perdi, e dos olhares que eu não vi, pelo menos fingi que não vi.

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar". ( Wikipédia )

E quem aqui, nunca ouviu essa palavra?
Saudade.
Saudade ...
Palavra super estimada em poemas e textos amorosos.
Em meio aos meus peculiares devaneios, pude notar que ela talvez...

Seria um mix de todos os outros sentimentos, ou apenas o exagero de um?
Dependência, carência, amor, tristeza, felicidade, mais o que? o que mais pode ser acrescentado?
Uma vez me contaram que toda palavra, toda, sem exceção de nenhuma, tem diversos significados, cada um para cada pessoa.
Supondo que o nosso planeta seja abtado por 6,6 bilhões de pessoas, então o dito cujo, teria 6,6 bilhões de significados?

Saudade de um lugar ...
de um momento ...
de um sentimento ...
de um cheiro ...
de um gosto ...
ou simplesmente, saudade de algo que nunca existiu, saudade da tentativa que jamais se tentou.

Provavelmente, embriagadas pelo sono, minhas palavras tornaram-se sem nexo, peço desculpas a quem nada entendeu, por essas palavras idiotas, e essa filosofia barata de butiquim.

Nem tudo é o que se ouve, ou se vê, as vezes para sabermos a real intensidade das coisas, precisamos vive-las.

" O problema dessa saudade, é agir feito parasita, sem perceber, sem nem notar, ela vai te cercando, te moldando. Quando você menos espera ela salta diante de seus olhos, sem nenhum aviso, sem nenhum pudor.
E assim como chega, vai embora, pra mais tarde voltar e fazer tudo de novo, como se isso, fosse rotina, fosse favor...”