E quando eu puder finalmente te ver, te... Betina Guedes.
E quando eu puder finalmente te ver, te tocar, olhar nas profundesas de seus olhos e enxergar toda a sinceridade que sempre senti ao ler suas doces palavras, quando eu puder te abraçar e sentir seu corpo junto ao meu, sentir nossos sentimentos e alegrias unificados em uma mistura indescutívelmente perfeita, em uma unificação mágica, tornando aquilo num verdadeiro frenesi de emoções. Quando eu puder sentir seu cheiro embriaguante, quando eu puder ouvir o tilintar de sua voz sussurrando em minha orelha as palavras que sempre sonhei em ouvir, as palavras que irão me invadir de tal forma que jamais conseguirei me desfazer delas, as palavras que já não suportava apenas ler e não sentir.
Quando eu puder sentir seu corpo realmente comigo ao invés de deslisar minhas mãos em falso caindo em um grande engano ilusório, tudo será diferente, quando eu finalmente puder transparecer a ti a sinceridade do meu sentimento, quando eu puder fazer tudo que sempre quis e nunca consegui, tudo que eu desejava e nunca pude fazer, quando eu puder fazer em detalhes todos os meus desejos eu poderei saber a verdadeira parte de mim que está vazia, a parte que na verdade falta em mim… Saberei diferenciar cada milímetro de nós que me faz falta e não me deixa continuar a viver sem você, sem te ver, sem te tocar, sem te amar carnalmente, acho que enquanto eu não puder te ter pelo menos por um milésimo de segundo não serei feliz por completo, porque isso seria tempo suficiente para provar a minha grande teoria, a teoria de que: Um ser humano é capaz de amar alguém com a mesma força e intensidade se ela está a 1000 km de você ou a meio metro de distância?
Se a resposta for sim, comprovará o que eu tenho quase certesa: a distância não oscila em nada o gral do verdadeiro amor.