Vendo a chuva que passa lá fora Vejo as... Claudio Edemur Pereira
Vendo a chuva que passa lá fora
Vejo as pessoas molhadas a correrem dela
Olhando em meu reflexo nos vidros da janela
Vejo em que me transformei agora
A chuva molha nossos corpos por inteiro
Mas uma brisa nos enxuga e conforta
Mas no meu íntimo, um amor verdadeiro
Embala sentimentos que ninguém se importa
E comparo a chuva a mim
Ela molha o corpo e escorre
Eu vivo esperando um sim
De um amor que não morre
E o arco íris triunfa finalmente
Irradiando suas básicas cores
E aqui sem pesar ou amores
Fecho a janela do presente..
E o desespero cresce e se agiganta
Enquanto o tempo continua a correr
Tudo quero dar e nada posso fazer
Se o amor me aquece e encanta
Mesmo sufocado em meu ser.
Cledpe – 23.06.1999