A cada dia vivido, me convenço mais e... Samantha Rodrigues
A cada dia vivido, me convenço mais e mais de que, para se viver bem, precisamos procurar não nos levar muito a sério e acrescentar o máximo possível de humor aos nossos dias.
Isso, obviamente, não denota que tenhamos, bruscamente, que nos converter em uma seita de tolos irresponsáveis, que acham graça em tudo e não têm nenhuma apreensão ou objetivo. Tampouco defendo a abnegação total ou a negação do nosso amor-próprio e da nossa individualidade como forma de vida.
Mas é notório que o ser humano tem o dom de se dar demasiado valor. A impressão, muitas vezes, é a de que as pessoas não se permitem olhar para os lados, descobrir a complexa multiplicidade da vida, se dar conta do quanto somos medíocres se comparados com o espaço e o tempo. Levar-se a sério em excesso é, portanto, a rejeição da realidade.
E a realidade – por vezes indigesta – diz que ninguém é tão importante que se torne categoricamente imprescindível e insubstituível. Nascemos, vivemos, fenecemos e a Terra continua a seguir o seu curso, ainda que aos assombros.
PORTANTO, DEIXEMOS DE SER BESTAS E VAMOS RIR.