E eu que lutei contra os meus desejos... Isabelle Figueiredo
E eu que lutei contra os meus desejos cruéis, não encontrei mais nada para me libertar. Não havia mais em quem confiar, não tinha mais chance de encontrar a saída para qualquer lugar, onde nada fizesse meu mundo desmoronar. Foi difícil, olhar e não encontrar mais aquele sorriso, ele nunca mais se mostrou. Se distanciou... e foi assim que eu encontrei a dor que sempre existiu em mim. Os dias voaram, eu continuo com o lápis na mão escrevendo nessa mesma página a meses, não adianta olhar para o relógio, os minutos parecem sempre os mesmos. É um sufoco andar pelos mesmos lugares, ver os mesmos rostos, mais não o rosto que eu preciso ver.