Que mundo é esse? É impossível nos... Zayra Navarro
Que mundo é esse?
É impossível nos dias assistir ao noticiário e não chegar a uma constatação: Que vivemos em um mundo de caos, onde a violência, intolerância e tantos outros atos desumanos passaram a fazer parte do nosso cotidiano.
Dias atrás me perguntei: Porque o mundo é tão triste?
E me responderam: Não é o mundo que é triste, é o Ser humano que faz coisas horríveis...
O que estamos fazendo com nós mesmos? Que espécie de evolução é está que nós tornou mais primitivos que nossos antepassados?
Dia após dia somos expostos a uma continua violência, corrupção e injustiças, bombardeados com informações, estatísticas, imagens de atrocidades, de desamor e tragédias que nós fazem questionar: Onde vamos parar?
A vida não tem mais valor, bandidos determinam a morte de um individuo por pensões alimentícias, dividas de R$ 20,00, R$ 50,00 e até R$ 5,00.... Não importa quanto deve, pois há muito tempo já deixamos de dar importância aos verdadeiros valores.
Sim, a sociedade mudou... Adquiriu novas características, novas tendências tais como o Stress e outras doenças que antigamente nem se ouvia falar e para conseguir sobreviver passou a usá-las como desculpas para atos inexplicáveis.
Um mundo controlado e descontrolado por jovens impulsivos e de baixa tolerância que se acham acima da lei, que ditam suas próprias regras de acordo com sua “consciência”.
Nossas crianças estão pedindo socorro, um grito silencioso que a sociedade finge não ouvir, ou prefere apenas banalizar a situação .
Mas a quem pedir ajuda? Quando os adultos vivem em uma “adultocencia” (expressão usada para adultos em idade cronológica, mas que agem e pensam como adolescentes). Que mundo esperamos construir quando vemos projetos de leis sendo sancionadas pelo nosso então Sr presidente que proíbe pais, professores e educadores de dar “palmadinhas educacionais” em menores de idade.
Desculpe-me, mas levei algumas palmadas, isso não fez de mim uma pessoa revoltada, muito menos frustrada, pelo contrário.... Queria eu ter levado mais, pois evitaria muitos erros futuros.
Não devemos cair no conformismo, pois com isso estamos anulando os valores tradicionais e diminuindo a esperança de um futuro com jovens conscientes e comprometidos. Estamos assinando mais do que leis, estamos determinando o perfil da nova geração... O que será que podemos esperar?