Como é mesmo que a minha mãe dizia? -... Janine Lamenha
Como é mesmo que a minha mãe dizia? - A vida voa na sua cara, esbarra no seu rosto, suja sua vaidade, corrompe suas certezas e você não pode fazer nada. A não ser lavar o rosto e começar tudo de novo. - Pois é. Jogar fora, destruir. Acabar com tudo o que não foi bom, reunir as ferramentas e concertar o que foi feito errado, e com o que sobrou, reconstruir. Erga suas paredes que a dúvida e a solidão marcou de buracos e rachaduras, abra as portas da liberdade e as janelas do perdão. É difícil eu sei, mas tanto quanto necessário. Feito isso, coloque os tijolinhos amontoados um a um: o que representa a força de vontade, o que representa a esperança, o da verdade, o da paciência, principalmente o do amor próprio. Use ele como alicerce. A partir de agora, esqueça o teto de vidro! Forre uma camada de carinho e amizade no lugar pra te proteger das tempestades futuras. No chão, um piso firme e seguro, baseado em companheirismo e confiança. Essa é a verdadeira base para a caminhada que vem pela frente. Sabe, recomeçar é sempre possível quando colocamos de lado as dúvidas... Mas sinto lhe informar, minha cara, que a casa que você construiu não valerá de nada se não fizer uma faxina na alma também. Geralmente, virar a página não é suficiente, e o esforço é ser em vão se mantemos os mesmos personagens. Portando, se for preciso um novo livro, não exite em escrever. Reveja os conceitos, avalie as amizades, elimine definitivamente os fantasmas do passado. Corrija os defeitos, aprimore as qualidades. Corra atrás do que é importante pra você! Acima de tudo realize seus sonhos, e não esqueça: Vencer a maior de todas as batalhas, é quando você luta contra você mesmo.