Certo dia confessaram-me: "Eu não... Itthallyne Marques
Certo dia confessaram-me:
"Eu não morreria por nada deste mundo, porque eu gosto realmente é de viver. Nem de amores eu morreria, porque eu gosto mesmo é de viver de amores".
Encantava-me aquela tarde de domingo...
Estava cheia de graça...
Linda! Era por causa do amor!
Os espaços eram serenos...
O ontem já não significava, e nem no amanhã pensava...
Apenas delirava naquela tarde em Itapoã.
Ninguém nem desconfiava que eu, sim, morreria de amores...
Não sabia que eu possuia a eterna desventura de viver a sina do amor...
De amar tão desesperadamente a ponto de insultar a insanidade...
Ninguém sabia que o amor corroi-me e fere minh'alma a cada fim de tarde em Itapoã.
Eu sei que morrerei de amores!
E revigoro-me quando lembro que não há abolição para minha escravidão.