Dionísio vira uma taça de vinho, Grita... Bruno M. Tôp
Dionísio vira uma taça de vinho,
Grita uns três palavrões,
Beija algumas ninfas arrogantes.
Traga cigarros errantes,
Segue seu imfame caminho.
Sai de seus bacanais meio tonto,
Tropeçando pelo mundo,
Arma guardada na jaqueta,
Um gole num amargo gim,
Tudo isso em poucos segundos.
Corra Dionísio, estão atrás de você!
Corra e se esconda na sarjeta,
Afinal o alcool no seu hálito,
Tira qualquer gosto ruim.
Sua alma está envenenada?
Sua mente apaixonada,
Mas se ela não te quer,
Pra quer ir atrás dessa mulher?
Não se prenda a desejos mundanos,
Navegue nesse imenso oceanos,
Que é a sua insanidade,
Mostre a essa humanidade,
Que é o íncrível Baco!
Não perdoe os fracos,
Apague tudo que te incomoda,
Não deixe os idiotas te seguirem,
Não deixe que te façam de moda.
Eu sou Dionísio o rei da embriaguês,
Sempre pronto pra aloprar,
Sou filho de uma louca,
Com um assassino.
Vai lá mister Baco,
Seja feliz por nós dois,
Nesse corpo que compartilhamos,
Você é o lobo na pele de carneiro.
Procure quem nós amamos,
E os faça sentir dor,
Mas não qualquer dor,
O significado verdadeiro,
De ser ferido pelo amor!
Meu nome tem significado divino,
E eu sou a loucura em pessoa,
Dionísio das farras,
Das palas e dos risos.
Não tente compreender Baco,
Ele não tem ponto fraco,
É a insanidade em pessoa,
E até que tem uma alma boa.
Mas seu coração foi destroçado,
Por um mundo fracassado!
Vai Dionísio, tenha sua vingança.
Mate cada triste lembrança,
Que incomoda você,
Não se torne um suicida,
Acabe com todas as vidas,
Que tiraram sua alegria.
E se ainda tiver um tempinho,
Beba um gole de vinho,
Destroçe alguns corações,
Viva sempre nossas emoções.