Sabe aquelas relações dificéis de... Bruno M. Tôp
Sabe aquelas relações dificéis de definir?
Que dá vontade de você do coração banir,
E ao mesmo tempo de eternamente insistir?
Acho que acabei, mesmo que sem total noção,
Colocando tal telação em meu coração...
Não sei onde ela começa e tem fim...
Só sei que é mais ou menos assim:
Ódio absurdamente Mortal,
Amor mil vez mais que Eterno,
E uma Amizade que ultrapassa a Infinidade.
Isso tudo vai sobreviver ao inverno,
Porque sempre me ajuda a superar qualquer mal...
Tornando-se assim maior que qualquer fraternidade.
Pode até parecer bastante clichê,
Mas isso é só para quem o dia-a-dia não vê,
Por que se algum dia vier a ver,
Facilmente vai perceber,
Que não é um ódio qualquer,
É um ódio inverso, independente de como eu estiver.
Parece estranho que um ódio seja tão importante,
Mas não tem como esse ser repugnante,
Deixar de ser um alicerce da miha vida,
Hoje em dia, Não consigo deixar farpas despercebidas,
Eu as alimento, pois apesar de me irritar,
Sei que estarão ali para me cofortar,
Mesmo que eu não vá precisar.
É um amigo que com orgulho considero um irmão,
Afinal onde você encontra tal relação,
De ódio e amor juntos de forma tão normal,
Além de numa relação fraternal?
Luan deve ter algo bem pessoal,
Que o torne tão especial,
Porque garanto que é complicado,
Ter que aturar ele do meu lado.
E foi assim que ganhei um cabuloso castigo,
O de ter um ódio inverso como amigo,
Um ódio que conto para me irritar,
Às vezes, só as vezes me alegrar,
Ou só para das situações ruim me tirar.
Não tem como, esse ódio já faz parte do ramo,
Que floresce no meu coração bem devagar,
E por isso digo, ei ódio, te amo.