E olho para o nada, que seria o lugar... LaylaPeres
E olho para o nada, que seria o lugar idela agora. Para um lugar que eu pudesse produzir uma anestesia própria em que as dores não chegam, que eu pudesse escrever os meus textos sem ter que explicar para quem foi dedicado, porque aí sim, seria o meu mundo e só se resume aí. Sem explicações com todos os textos alegres ou não, mas lá que nada me afetaria e isso seria lindo e ao mesmo tempo tão assustador. Se eu fosse para o seu mundo, eu iria sofrer e como eu não sou tão forte assim, mas não fujo tanto assim do amor e nem das suas dores que isso provoca. E entro, invado tudo, quebro tudo, jogo teus quadros no chão. Faço barulho, mas não tem ninguém mais lá e volto reprimida, propositalmente inalcançável. Mas aí, eu volto para o meu mundo, mas como que eu fico em alcance de quem um dia, a anos atrás me lembrava que eu nunca seria dele e hoje, estralo os dedos e ele vem correndo? Mas não é isso que eu quero.