Erro duplo! Por longo tempo foi o... Kléber Novartes
Erro duplo!
Por longo tempo foi o retentor. Já aí, tudo estava perdido. Ele a tinha por inteira, ela se entregava sem reservas, sem pressa, estava sempre pronta, posta. E numa sensação equivocada de que ela nunca se ausentaria, afastou-se, ainda mais. A abundância lhe encheu o ego. De repente ela não estava mais lá, partiu sem acessos de ira, sem nenhuma lágrima a mostra, despediu-se num silêncio apavorador. O vazio tornou-se inesgotável, é a resposta que amor dá para os inexperientes.