Absolutamente sarcástica A face do... Fernanda Arantes Leal
Absolutamente sarcástica
A face do homem encarava-me.
Chorei, sem que lágrimas caissem.
Mas minha pele ardia,
meu coraçao clamava por socorro.
Implorei...gritei...chamei-te, por teu lindo nome.
Quao rude sentimento é este que despertei em ti,
Se não é capaz de entender minha dor?
Inápta, com meu orgulho ferido,
Incerta de mais um engano,
Em nada podendo compreender-te,
Apenas, chorei.
Lastimei minha dor.
Onde buscarei o amor novamente?
Onde poderei encontrá-lo?
Tiras-te de mim meu mais valioso bem.
Levas-te com tuas mentiras a minha fé.
Deixaste-me, seca...febril..
Obséquio, amigo...
Não me prendas mais em tua teia.
Solta-me...liberta-me...deixe-me ir..
Deixe-me ir de ti.
Para o mais longíquo caminho,
Onde tua face não possa ver.
Onde teu perfume, não possa sentir.
Onde tuas mentiras, estejam longe de mim.
Obséquio, amigo...
Deixe-me partir.
Esta noite,
Ir-me-ei de ti.