Neste ano que passou, aprendi... Que o... Florboleta - GP

Neste ano que passou, aprendi...

Que o coração não para de bater por mais ferido e desritmado que esteja;
Que os pensamentos não param de se formar por mais que a cabeça pareça explodir;
Que o tempo não para enquanto vivo coisas boas, mas que pode voar quando elas são ruins;
Que boa parte do dia pode ser difícil, mas a madrugada, trás o sono e juntos amenizam tudo;
Que as mesmas lágrimas que caem, mais cedo ou mais tarde secam;
Que os mesmos lábios que murcham, uma hora voltam a sorrir;
Que a mesma fé que se balança, inesperadamente pode se fortalecer;
Que as mesmas dúvidas sem resposta, podem com o tempo responder;
Que o vento trás a tristeza, mas ele mesmo a leva;
Que “amores vem e vão, mas que os verdadeiros amigos ficam”;
Que literalmente “vão-se os anéis e ficam-se os dedos”;
Que é em vão tentar ignorar lugares, momentos e pessoas. O que passou, passou, mas ficou;
Que ser lembrado é muito bom, mas contar com isso é as vezes um atraso de vida;
Que por mais que tenha perdido horas no cinema, ainda há muitas a serem perdidas.
Que por mais que muitas músicas sejam marcantes, existe uma infinidade para escolher como minhas;
Que por mais que tenha ido a muitos lugares, o mundo é mesmo muito grande;
Que tirar fotos é eternizar momentos, mas jogá-las fora é deixar se perder a minha história;
Que tocar o telefone ou a campainha é sempre bom, mas é ainda melhor se for surpresa;
Que conselhos clichês na hora são dispensáveis, mas lá na frente fazem todo sentido.
Que quando me sinto invisível, alguém me vê;
Que não há tempo certo para voltar a sentir sensações, as borboletas no estomago um dia voltam;
Que outros olhos me olham; Mãos me tocam; Braços me abraçam; Vidas me vivem;
Que não estou surda, cega ou muda, por mais que a sensação seja de morte;
Que reconhecer um erro é difícil, mas ignorá-lo é me ferir aos poucos;
Que começar algo pelo fim pode ser interessante, mas pode me desviar do caminho correto;
Que tentar me encontrar, pode significar me perder;
Que valores fazem parte da moral e bons costumes, que posso aprender novos, mas sem perder os velhos;
Que não ter alguém pode ser difícil, mas ter alguém pode significar a mesma coisa;
Que ter a mim mesma, é nunca estar sozinha;
Que minha família é só minha;
Que meus amigos são só meus;
Que meus objetivos são só meus;
Que humildade é fundamental, mas neste caso, o egoismo não é um pecado;
Que o que me faz feliz, não necessariamente faz outra pessoa;
Que o que quero para mim, depende só de mim;
Que posso pensar positivo, mas o meu destino está traçado;
Que posso fazer meu hoje, mas não o meu amanhã;
Que hoje tudo pode ir embora, mas amanhã quase tudo pode voltar;
Que sonhos são sempre possíveis, mesmo em meio a tantos pesadelos reais;
Que entender minha necessidade pode significar entender que a vida vai ou não bem;
Mas...
Que nessa minha vida, sou eu que mereço mais: mais amor, mais carinho, mais sorrisos, mais saudade, mais paz, mais saúde, mais sucesso, mais amigos, mais surpresas, mais mimos, mais esperança, mais VIDA.
E nessa busca de auto conhecimento, quem tem isso, tem TUDO!