A natureza ferida Pela mão do próprio... Salomão Lima
A natureza ferida
Pela mão do próprio homem
Não tendo outra saída
A não ser se defender
Defender – se da maldade
Que derruba sua mata
Em busca de ouro ou prata
Não se mede as conseqüências
De tanta poluição
Do jeito que esta indo
Eu temo que não terá
Uma nova geração
Fazem buraco no céu
Fazem buraco no chão
Com certeza estamos indo
Numa grande contra – mão
De charrete para carro
De carroça a caminhão
De enxada à enchente
Dizimando multidão
Contra forças da natureza
Nada podemos fazer
Pois o buraco no céu
E o buraco no chão
Quem fez foi eu e você.