Adeus que tive que dar! Ôh menino...... Kléber Novartes
Adeus que tive que dar!
Ôh menino... deixa de bestice! Quantos adeus tu deixou de dar, adeus que era necessário pra vive melhô. Ouve esse véio que te ama, que te quê bem, e sabe o caminho que a água faz.
Amor bom mémo, é amor que agente dá e volta. Essa história que os otro conta, de que agente ama sem querer nada em troca, é uma grande bobage. Tome tento, apruma! Que sofre a toa é mais que ignorância, é perca do tempo precioso, das estação que passa.
Corage ocê têm! Falta entendimento...
Mas isso o véio dá, ouve o véio menino!
A inveja dos outro é tanta que inchega sobra... Mas isso faz mal não, o que mata o home é a preguiça. As amizade é muita, verdadera é poca, ôie bem, ocê vai ver na hora que calo apertar. Mas se lembra, quem fica com ôce, ôce deve a vida.
Acorda cedo, mais cedo! Vai a lida de cabeça erguida e mostra presse mundão de Deus, que tem gente que arcança esse tal do sucesso sem carece de roba, menti pro otro e fazê as falcatrua.
A verdade menino! Diga sempre a verdade, foi assim que seu pai - que o Deus o tenha - te ensino. O home perdia a aposta, mas dizia a verdade. Aquilo sim era home bom e generoso, que farta o home faz!
Cuidado com orgulho, ele é bicho que só dá em fruta boa, mas logo a fruta apodrece... Orgulho vira as vergonha e as vergonha também mata agente.
Ovi é melhô que fala, observa que fazê, mas só ouvi e observa também é muita ignorância.
Despede das dor menino... dos amor que não deu certo, dos amigo que não lhe olha, das ilusão que mundo põe na gente.
Nada é fácil, nem desisti do sonho é fácil, então difícil por difícil conquista sonho, faz dessa vida que é fardo, alívio...
Eu num disse que ocê chegava lá?! Ôia esse povo aí menino... viero tudo te aplaudi. Porque ocê aprendeu a sonha, e aprendeu loguinho que sonha é se atraca com a vida.
Num esquece do véio, das palavra do véio e as águas desse mundão há de ajudar. Ouve o véio menino! Que as palavra é ingênua, mas traz sorte!