Distante pelo tempo Nos últimos dias... Bruno Barak

Distante pelo tempo

Nos últimos dias venho me torturando para tentar responder, de alguma forma, essa pergunta que me assola em todos os momentos: Porque temos nos afastado de Deus?
Vejo jovens que antes estavam envolvidos com algum ministério, que ansiavam ter um relacionamento com Deus e hoje estão dispersos e frios, esperando pela graça de Deus a cada minuto.
Tentarei responder essa pergunta com situações vividas por mim, situações essas que de certa forma me ajudaram a compreender o meu afastamento de Deus.
Sempre tive o costume de chegar cedo aos cultos e ali ler a palavra de Deus e em casa todos os dias fazia o meu devocional. Em 2008 ingressei na faculdade de Engenharia e meu tempo se tornou escasso e de uma forma ,que eu não percebi, fui deixando de ir aos cultos na semana e não fazendo mais o meu devocional, como conseqüência meu relacionamento e comunhão com Deus foram por água abaixo.
Como um efeito dominó, a falta do devocional gerou a falta de comunhão e por fim a frieza espiritual. Já não tinha forças para fugir das tentações, logo mergulhava nela como se fosse uma piscina de água cristalina.
Então, meu dia foi resumido a ir para faculdade, estudar e permitir que sentimentos e pensamentos diferentes a vontade de Deus fizessem morada em meu coração, o que devo dizer: é muito perigoso.
O pecado começou a torna-se algo natural no dia a dia o que me deixava ainda mais frio. Tornou-se algo tão enraizado que não considerava mais pecado. Darei aqui uma definição simplista de pecado: qualquer coisa contrária ao Caráter de Deus. 1 João 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.” Tornei-me rebelde em muitos aspectos de minha vida, família, igreja, amigos e principalmente com Deus. Você começa a achar-se o dono de toda a verdade e o mais perigoso: não se acha distante de Deus. Essa fase da minha vida estava com 6 meses, já não lia a bíblia, não orava, nem ouvia louvores e nos cultos de domingo ,tornei-me o que chamo de “crente domingueiro”, iria somente para rever os amigos e conversar. Esses foram os motivos de meus momentos de afastamento de Deus e vejo que também são os motivos de vários jovens que conheço. Hoje não pretendo cometer os mesmo erros do passado e não mais me afastar de Deus. Fico triste quando vejo jovens caminhando pela estrada que também vaguei no passado e oro para que esses jovens encontrem o caminho certo a seguir, que abram os olhos e vejam que a graça de Deus e o seu amor nos perdoam. Mais devo deixar claro, há conseqüências para tudo que fazemos de bom ou ruim.