Que me arranhem, me puxem o cabelo,... Erikah Azzevedo

Que me arranhem, me puxem o cabelo, tirem de mim o sangue, as viceras, o ar.. que me doa muito, que eu morra a cada segundo... não me importo...não quero é viver sobre permanente estado de anestesia. Que venham as explosões, as altas temperaturas...todo o fogo em mim . ardente, vibrante, excruciante até... não tenho medo de me queimar.. o que não quero é mornamente viver.

Erikah Azzevedo