Eu vejo cores nos tons de cinza, a... Dona Geo
Eu vejo cores nos tons de cinza, a serenidade no caos, brilho em um olhar vago, a inquietude nas mãos estáticas, eu encontro amor na alma incompreendida que defende a raiva.
Sinto o que está protegido, guardado, escondido, vejo o que ninguém mais vê, acredito naquilo que não posso saber…
Um reflexo do que não há ser, uma imagem que mil palavras não podem descrever razões que o mundo não consegue compreender.
A imagem é igual aos olhos de todos que a vê, mas toda a história que se esconde por traz do sorriso enigmático, é o que faz a incrível arte da observação transformar em contemplação o belo, traduzindo no corpo a alma do que não se vê.
O que ninguém mais vê, sem moldura, sem limitações, apenas existe, e há de ser.