Inexistência Hoje quando estava... Fernando Luís de Jesus
Inexistência
Hoje quando estava caminhando no meio da noite
Era como se alguém me falasse algo,
Olhei nos olhos daquele garoto mal
Enquanto ele me encarava enfurecido.
As luzes das moradias acesas
O frio começa a estender.
E os jovens sempre eles sofrem
O que jamais conseguiram explicar.
Lembro da música que ouvia e sonhava
Lembro do alegre estrondo dos foguetes,
De quando se comemorava o comemorar
Entre os sorrisos de quem não conhecia.
Posso escolher varias formas de desaparecer
Mesmo que sua certeza diga que estarei bem,
Nunca entenderei o velar triste da partida
De quem não aguenta mais o amanhecer.