Pierrot Do ponto da desgraça Ao que o... Agton Barbosa de Souza
Pierrot
Do ponto da desgraça
Ao que o coração empala
Como Pierrot o tolo ensaia
A espera de sua Columbina
Dentre o olhar de um Arlequim
A sempre de se seguir assim
Cântico do desprezo ao fim
A fim de vedá-la o sim
Desprovido de palavras
Atuando a encantá-la
Coração logo dispara
Almejando conquistá-la
Devaneio que vem de mim
Ali em meio às garrafas de gim
Castigando-me enfim
Ao pensar no querubim
Dispenso as esperanças
Agrego-me a insignificância
Calando o que sentia
Assim começo outro dia.