Nos momentos mais confusos da vida é... João Vitor Rocha
Nos momentos mais confusos da vida é preciso que se tenha fé para buscar força e a sabedoria necessária ao entendimento do que nos aflige. Ter um ponto de equilíbrio que nos auxilie nas respostas é o mais importante, onde palavras carinhosas de apoio e incentivo nos mostram o caminho.
As vezes só entender o motivo dos nossos problemas não é a solução. Devemos, principalmente, ter em mente a causa dos mesmos e, com maestria, extirpá-los com vigor, para ai sim, seguir pela via certa, de luz e gloria.
20 anos, eis a questão!
Muitos planos, deveres, eternas cobranças e com elas a dor a desconfiança. Características um tanto relativas, pois para muitos essa é a fase da euforia, do ápice de conquistas e descobertas. Dizem que a vida começa e recomeça a cada dia, acho um tanto verdade, caso não fosse, não aprenderíamos tudo o que aprendemos a cada passo de nossa trajetória, infinita aos que sonham, limitada aos pequenos de espírito.
Uma nova peça teatral entra em cartaz a cada nova etapa de nossas vidas, cada uma com seus atores e roteiros distintos. Quando muito jovens, os atores são fictícios com roteiro ameno, de aventuras e mundos encantados. O tempo passa e com ela a fase do conto de fadas. Agora, aos 20 anos, a peça da responsabilidade entra em cartaz, onde metas, obrigações insaciáveis, derrotas e vitórias são contracenadas por personagens sérios e reais, de carne e osso, nos mostrando que a dúvida sobre tudo também é real, assim como o roteiro, chamado: Vida, dos obstáculos ao sucesso!
Mais adiante, o cartaz que celebra os 30 anos do teatro encena o roteiro chamado: Filhos, como criá-los?
E assim por diante, pois o trem do tempo não para, não se atrasa.
Assistir os espetáculos e interpretá- los de forma correta nos ensina a viver e, desta forma, ajuda a compreender porque o mais velhos, já em suas últimas peças teatrais, nos confessam que viver com alegria e paixão, apesar de tudo, é o grande segredo, pois o melhor da vida ainda está por vir e que se pudessem fariam tudo novamente, ousariam mais, se entregariam mais e com toda certeza seriam felizes.
(João Vitor Rocha – 03/07/09)