Falar de si mesmo pode parecer fácil,... Bruna Homsi

Falar de si mesmo pode parecer fácil, mas no meu ponto de vista é uma das tarefas mais difíceis, pois falar de suas qualidades, defeitos, assumir erros, confessar medos e amores. É muito pessoal. Tão pessoal tão interior e secreto que ás vezes nem eu mesma sei.
Eu não sou uma pessoa fácil de conviver, tenho manias, complexos, pesadelos... Mas também tenho sonhos, que muitas vezes são tão malucos, mas não impossíveis, que às vezes me pego rindo.
Posso falar que tenho os MELHORES amigos e familiares que considero DO MUNDO. Não que eu nunca tenha levado uma rasteira, quebrado a cara, chorado... Já me magoei com amigos, amores... Com pessoas que eu tinha respeito, confiança. Pessoas que eu admirava. Mas quem nunca se decepcionou na vida?! A cada tombo que levei, me levantei mais forte. Mais esperta. Só que mesmo assim posso me enganar.
Confesso não ser a melhor pessoa desse mundo. Já errei, já magoei alguém. Fiz o que não deveria fazer, falei coisas em momentos que não eram pra ser falado. Já me escondi, já menti, já briguei.
Mas também não sou a pior pessoa desse mundo. Já conseguir fazer alguém sorrir quando queria chorar. Lutei por aquilo que acreditava ser certo. Já disse também, coisas que eram para serem ditas naquele exato momento. Já batalhei, já amei já me ajoelhei.
Eu sou uma pessoa COMUM. Mas não tão comum de ser só mais uma... Comum no sentido de chorar, rir, se divertir, de sofrer, de ter um amor não correspondido. De falar, brincar... VIVER!
A cada erro, que não foram poucos, um aprendizado. A cada acerto, uma experiência; tentando seguir por aquilo que julgo certo... Sem arrependimentos ou magoas. Na vida a muitas coisas para se sentir, do que se deixar martirizar com isso.
Eu me apego fácil, mas não me desapego com tanta facilidade; sou uma pessoa que não forço simpatia. Ou o santo bateu ou já era... Admito que seja difícil de mudar. Mas como vivemos numa metamorfose, quem sabe não tentar numa outra hora?!
Gosto de deitar na cama, de bruços, com uma música de fundo e imaginar e pensar na vida; Adoro ler livros e escrever sentimentos antes de dormir.
Amo deitar quando estou com sono. Adoro acordar com disposição para um dia especial. Tenho uma paixão por demonstrações de afeto em público e adoro me manifestar também. Gosto de por tudo em ‘pratos limpos’; se sinto eu falo... Por causa disso, muitas vezes, já perdi. Mas também já ganhei.
Tenho pra mim que o amor, quando não correspondido, vira desespero. É eu sou desesperada.
Às vezes confundo sentimentos. Tento sempre desvendar as pessoas.
Eu gosto de olhar nos olhos. Eu gosto de pegar nas mãos. Adoro e ao mesmo tempo detesto a ansiedade. Sofro com incertezas e inseguranças.
Não sou Feliz o tempo todo. Algumas vezes, atrás do meu sorriso, se esconde uma lágrima.
Espero que um dia a pobreza acabe, espero que as pessoas tomem consciência de que a água é limitada, que nos precisamos da fauna e da flora. Eu espero por mais empregos, menos violência... Um mundo melhor.
Amo sair, independente do lugar. É uma necessidade, principalmente de final de semana. Eu também gosto de ficar em casa e pensar em tudo.
Eu creio em Deus! No bem e no mal. Confundo-me na hora de analisar se existe vida após a morte. Acredito em uma força maior que nos guia. Não sei explicar o surgimento do mundo e nem a existência de outras galáxias.
Acredito que o amor muda as pessoas... Para o bem ou um suposto bem... O amor é inexplicável, confuso. Ele faz o coração acelerar, a respiração parar, o corpo tremer, a mão suar a cada vez que se vê a pessoa amada. No meu caso, acontece uma explosão de sentimentos dentro de mim.
Eu ajo por impulso. Prefiro conseqüências a incertezas. Pra mim é melhor agir do que ficar pensando, por isso às vezes faço e falo coisas que não deveria.
Tenho muitos medos. Medos que na infância não foram superados e hoje me atormentam. Medo que vão e vem. Eu tenho manias, quem não tem?!
Não sou boa em exatas. Opino sempre por história e geografia. A época que quero estudar e outra conversar.
Começo sempre um regime novo na segunda-feira, paro com ele na segunda a noite e o retomo só na quarta-feira e não consigo chegar a risca até sexta.
Choro do nada riu quando não pode... Acho graça nas pequenas coisas. Valorizo ao extremo tudo e todos que amo. Já chorei de saudade, de felicidade, angustia ou dor. Já ri de desespero, de alegria, amor. Das coisas bobas da vida também.
Já cai de bicicleta e ralei o joelho, levei um tombo no meio da balada, e tive que rir pra não chorar de dor. Já fui pra escola com conjuntivite e passei pras amigas...
Amo ver o nascer e o se por do sol. Venero as lindas paisagens. Tenho cachorro e gatos que convivem em harmonia, independente de suas diferenças. E essa convivência me mostra que eu tenho que aprender: diferenças existem e nós temos que aceitá-las.
Eu espero por um príncipe encantado. Sou criança em certas atitudes, mas sei ser mulher quando necessário.
A vida é uma incógnita. E eu tento a cada dia desvendar um pouco dela. Adoro viver, mas nem por isso já preferi desistir disso tudo aqui. Só que preferi continuar.
Não quero ser vista como exemplo, até porque não acho que minha história sirva para isso.
Essas palavras escritas acima tentam expressar um pouco de mim. Um pouco do que eu sei de mim. Outro tanto pode ser o que as pessoas pensam de mim. E o que elas pensam pode até me machucar ou alegrar, mas não me deixo influenciar.
Eu ainda não me descobri totalmente, e acho que nunca chegarei a esse ponto. Sinto e vivo coisas que as palavras não conseguem expressar, gestos não conseguem traduzir.
Meu nome é Bruna, sou do signo de Libra do ano de 1992.
Prazer.