O BERRO! Em minha garganta, sufoco o... marylife
O BERRO!
Em minha garganta, sufoco o desejo de um clamor
Minha mente girando em circulo numa eclosão
Um fastio revira em meu estomago sem dó
Vontade de se pegar tudo a minha volta
Lançá-las em um ventilador
Fazer uma faxina no meu subconsciente apagar tudo e começar do zero
Necessitando apenas de mim,
O berro ainda se faz presente, Cada vez mais Edaz
Tenho que solta-lo cuidar da minha égide
Me solto dos grilhões que me prendem corro em meio a árvores
Indo em direção a floresta sentindo-me livre.
E berro com todas as minhas forças, até que me acalme,
Até que lave a minha alma, viver ali somente na companhia das folhas
Caídas, secas, desbotadas e cansadas como o meu ser.
Ter como ouvinte o breu da noite, a lua e o cantar dos animais
Deito – me na relva abro a porta do meu coração deixando entrar
A calma, a paciência e a serenidade, um favônio percorre o meu corpo todo
Ao mesmo tempo sinto que estou sendo coberta, por aquele imenso lençol negro
Bordados de lua e estrelas onde adormeço serenamente
marylife