Nas cenas são centenárias mas não há... Linartt Vieira
Nas cenas são centenárias mas não há quem não sonhe ser a mocinha ou o mocinho que cruzam olhares no embalo de uma serenata, que tenham nos olhos o reflexo da chama amarelada das velas sobre a mesa de jantar o que, emocionados, molhem o sorriso com lágrimas na entrega da rosa.
O comportamento parece ridículo, mas também não há que não sonhe em ficar sentado horas esperando o telefone tocar para depois relembrar palavras por palavras dada do outro lado da linha; escreve frases bregas no cartãozinho mas brega ainda ( o achar um exemplo de bom gosto e originalidade ); ficar sem fome ( ou comer demais ); ouvir músicas ( Melosas) sem descanso e perder o maior tempo imaginando os passos do outro.
Não há quem não queria ser o motivo da “loucura” e da inspiração (mesmo desastrada) para o versinho que vem assinado pelo Chuchu, pelo Fofo ou pela Gatinha – apelidos que fazem o resto do MUNDO cair na gargalhada e ele(a) se sentir realmente Fofo, um Chuchu ou uma Gatinha. Os últimos românticos ganharam milhões de companheiros. O romantismo sobreviveu a todas as formas de Revoluções de comportamento. Ele pode ter emprestado as vestes da modernidade mas, despido, ainda tem as velhas formas que emocionaram todas as GERAÇÕES.
Não há como negar. Não há quem não queira ser o te do EU TE AMO.
Sem Amor tudo o que fazemos torna-se monótono e repetitivo nada tem graça na Vida; Sem Amor somos obrigados a conviver com a eterna Insatisfação interior nada e capaz de nos fazer Feliz tornando nos limitados e pior de tudo Vazio.