HORIZONTES. Quantas vezes abro a janela,... Elza Helena de Almeida.
HORIZONTES.
Quantas vezes abro a janela,
E pergunto o que olhar?
O que ver?Sei lá porquê?
É que o horizonte parece distante.
Não vivo do ontem,
É que do ontem,
Tenho tão pouco a lembrar.
É que do ontem,
Não quero falar,
É que o ontem,
Só me fez chorar.
Lembro de ti,
De quando sorrias pra mim,
De quando eu morava,
Bem perto,
Dentro de ti.
Abro a Janela,
E não tenho o que ver,
Não que não haja horizonte,
É que quando a abro,
Só busco você,
E você está longe,
Distante.
Impossível será avistá-la,
Da janela que abro,
É que abro a janela,
Do meu coração,
E à minha vista,
Não vejo você,
Porque está ausente,
Distante,
Porque também não me vê.
(Direitos Autorais Reservados)