FUI BUSCÁ MINHA SINHÁ! Não via a hora... Tânia Mara Camargo
FUI BUSCÁ MINHA SINHÁ!
Não via a hora sinhá, pra modi de te encontrá.
Encontrei as portêra tudo aberta
Antão pudi entrá e conhecê o seu lugá.
As emoção batêro forte, o coração se adisparô,
Cumeço a pulá qui neim cabritinho novo, arisco,
Só pro modi vê ocê, formosa qui nem frô.
Seu lugá é uma beleza, um rincão muito quirido
Mais pra onde ocê vai, vai pra ganhá um marido
Que se apromete nunca deixá a sinhá com o coração firido
Oia, Sinhá!
Se aprometo ti dá minha pobri vida minha
Pra modi ocê se alegrá.
Ocê vai ser a muié, mais filiz
De tudo quanto é lugá
Tudo se aprometu nas suas mão intregrá,
Se a lua nas noite se iscondê,
Prometu que vou atrais dela com meu laçu
E trago ela pra ocê.
Vamo, sinhá! Deixa eu cuidá de ocê
Se as sodade do seu rincão apertá
Nois vai nele passeá pra sodade matá.
Dexa, sinhá! Eu cuido da sua firida duída
Sopro e ti intrego uma frô
Pra modi demonstrá o meu amô!