Amar ao próximo como a si mesmo Este,... Luciana Horta
Amar ao próximo como a si mesmo
Este, como todos vocês sabem, é um dos mandamentos do nosso Pai. Mas, algum de vocês já parou para pensar se praticam este mandamento com outras pessoas. Especialmente as que vocês dizem amar de verdade?
Como é esse amor ao próximo? É através de uma ajuda financeira numa hora de necessidade, de um encontro num bar para um bate papo, de um longo telefonema para abrandar as mágoas e dores do outro, através de um carinho ou um gesto de afeto?
O que vocês pensam que uma pessoa que passa por um período de tristeza ou dor profunda precisa? Só disso?
Sem dúvida todos estes atos e ações ajudam muito, mas não são suficientes, porque são temporários e passageiros...
Até porque, com o tempo, se tornam cansativos, repetitivos e esquecidos. Ou lembrados através de cobranças como: Mas você ainda está assim, triste, sem animação de viver? O que mais você precisa para melhorar? O que é que você pretende da sua vida? Viver infeliz? Você parece não querer ser feliz!
O natural, até pelas ocupações diárias de cada um, pela vida familiar de cada um, pelas atribuições do dia a dia, é que pensamos que fizemos o que podíamos. O que estava ao nosso alcance. O resto é com a pessoa!
Agora eu pergunto: Quem não deseja ser feliz? Viver plenamente?
Penso que o que falta a essas pessoas é o amor do outro como a ele próprio – amar ao próximo como a si mesmo! Sem dúvida é um ato de entrega, de dedicação, de dar sem esperar nada em troca... É estender a mão – através dos atos e ações acima citados, mas muito mais que isso! É manter as mãos dadas! É acolher, por no colo, ajudar no lugar de cobrar, dar no lugar de pedir. É ter paciência – muita paciência e, amparar muitas vezes de perto e outras, com o tempo, aos poucos, com um pouco mais de distância. Mas, acompanhar e amparar sempre!
Está certo que a felicidade está dentro de cada um, que a motivação é algo que vem de dentro para fora. Mas, o ambiente que nos cerca interfere e muito.