Eram para aí umas duas da manha e eu na... MS
Eram para aí umas duas da manha e eu na cama estava, olhando para tudo à minha volta. No escuro dei tiros sem destino, no escuro apontei a arma para mim. No entanto pensava em ti. Em ti estão os meus segredos, os meus desejos, só tu mudarás o “eu” que estou construindo aos poucos. Um “eu” cruel e frio, um “eu” com fim como um rio. Acabando num mar, num oceano onde me perderei. Acabando me perdendo em mim mesma usando o que me resta. O que resta de ti?