Então... às vezes penso que vivo... Wana Karen Cristine B. de...

Então... às vezes penso que vivo sangrando o coração dentro de um circo, isso geralmente ocorre quando permito que o velho palhaço (que mas parece o fantasma de um mausoléu) anos atrás ainda me deixe triste... Essa benção que é minha vida, surpreendente, a todo instante me emociona... Sempre sinto que estou perdendo algo que nunca tive. O mais engraçado é que tenho que conviver com a doce e vaga lembrança de coisas que eu imaginei serem verdadeiras, é engraçado porque quando penso que a vida é simplesmente um banquete onde devo me servir dos melhores quitutes, escolho os que visivelmente aparentam ser deliciosos, é quando há o engano, o sabor desinteressante... Nem sempre as coisas que escolho me fazem bem, muitas vezes é preciso mudar... É como precisar comer salada ao invés de lasanha. Você na verdade quer aquilo que mais engorda e é prazeroso comer, prefere engordar que se privar das coisas nada saudáveis, mas extremamente saborosas (papinho nada haver neah) rs. Definitivamente é assim que nos sentimos: Como os famosos cometas (aqueles que já passaram e de alguma forma foram brilhantes, mas só passaram como um momento mágico em nossas vidas), quando vivemos uma história boa com alguém, queremos pra sempre e não percebemos que tudo é pra sempre até que chegue o dia de acabar. Cada pessoa chega até nossos corações pra dar um tempero apimentado em nossas vidas, muitas vezes acabam querendo apimentar demais e fica impossível digerir, é preciso de água (liberdade) dizer adeus às pessoas que amamos, sem tirá-las do nosso coração, não é o que gostaríamos, mas realmente é necessário.
Não devemos nos contentar com o pouco, lá fora há mais pra cada um de nós.
A liberdade, é a maneira mais nobre que encontramos de sorrir até mesmo com às pessoas que não gostam de nós, isso significa, que estamos bem com nós mesmas.
Não basta fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, mas basta realmente querer devorar aquela delícia até o último pedaço, mas e se aquela delícia não for A DELÍCIA propriamente dita? E daí? Das vezes que errei foi tentando acertar! E aprender com meus erros foi uma taça de vinho de degustação inesquecível, acrescentou muito. Afinal a cada dia que se passa é sempre um aprendizado para o meu melhor florescer, pois as melhores safras são as mais envelhecidas.

O que quero dizer... É que vale à pena tentar dar outro rumo à sua história, quantas vezes forem necessárias e gritar todas as nossas dores para o universo.
Quando amamos, quando fazemos algo por amor, nada, definitivamente NADA é errado por que no amor e na guerra tudo vale.
Agora querer acertar com os que nos machucam ou querem fazer de nós depósito de suas frustrações e desafetos, exige mais acessórios de proteção do que imaginamos para fazer aquela escalada radical. Lembrando que vale à pena perdoar incondicionalmente, pois um dia quem sabe precisaremos desse perdão, e o mais interessante é quando você perdoa com pureza, você encontra a paz. Portanto tente, arrisque, petisque... Viva suas loucuras, suas paixões! Mas saiba qual à hora de dizer chega! Afinal, gula é pecado.



Deixo aqui, um abraço de urso à Raquel, obrigada por tudo minha lindinha. Isso tb tem dedo seu.