SEDE Expiro... pouco a pouco Levando-te... aurora

SEDE

Expiro... pouco a pouco
Levando-te em meu peito
Qual um parasita louco
Em batidas convulsivas
E faiscantes na mente
Tantas imagens lascivas

Lágrimas de champanhe
A jorrar destes olhos
Que desvendas tão sinceros
Rubros de lampejos
Espumas de prata
(E nem ouso falar do beijo)

Lascas de diamantes,...
Cristais do tempo num instante
Almejo a sombra do Sol
Ai! Onde está meu farol?

Cálice de prantos,
Careço de momentos...tanto!
Minha poesia geme,
Minha melodia treme.
Cale-se (insano coração)
Ou então
Se quiseres, vai...pede
Que minha alegria é sede.