Veneno a flor da pele. Cientes de tudo... Carolina Pires Campos
Veneno a flor da pele.
Cientes de tudo que possa vir a ocorrer contra eles, escrevem os indignados. Aquele aroma de falsidade no ambiente deixando todos zonzos, estava tudo claro, tinha significado puro. Fumaça do fumo mais letal. Risos, convites, falas, verdades oprimidas, mentiras devassadas, máscaras caídas ao chão. Quanta ironia. Sangue frio e a vingança mais perfeita, sem deixar marcas, vestígios. Estava ali, pronta para dar o bote, verdadeira cobra malévola, sutil, perspicaz. Ínfimo instante de enfermidade. A criativa sem traços típicos agiria harmoniosamente, sem desafinar. Vibração de sons e o baque exato. Seria eu a desafiante desejada? Para que tanto pranto? Vítima, destruição súbita. O jogo inicia-se agora, a cartada precisa. Deseja-se uma boa... Permita-me dizer, má sorte.