Saudade do que fui, das coisas que costumava sonhar, dos momentos...
Saudade do que fui,
das coisas que costumava sonhar,
dos momentos que sorria sem medo,
das horas de silêncio e entrega;
apenas por ser inocente...
Saudade da espera do natal,
dos presentes ao pé da árvore.
Saudade que teima em permanecer,
doer e me transportar de novo
para aquela rodinha de crianças
à gargalhar, sem nada a preocupar...
Saudade as vezes gostosa,
as vezes dolorida...
Saudade de mim também
que deixei de ser,
lá naquele passado
que hoje já não alcanço...
que tempo bom que naum volta nunca mais