Não durmo, não consigo. Não sei, Tenho dúvidas a quase todo...
Não durmo, não consigo. Não sei,
Tenho dúvidas a quase todo momento.
Coisa que se fez escuridão de repente,
E que toma conta de mim por dentro.
Vazio eterno, duradouro. Chato.
Que já virou coisa dessas casas.
Antes dele eu costumava ''ter alguém'',
Mas seu sentimento morreu. Bateu asas.
De mágua meu coração é cheio,
Percebi de que nada vale o sentimento.
Sei sofrer por um sopro alheio,
Minha vida é na linha tênue do lamento.
Bonito, sincero. Hoje, inválido,
Percebo que mesmo parado, cresce a distância.
E isso aumenta e me mata aos poucos,
Mesmo sabendo que é uma total discrepância.
Dúvida, não quero, mas a tenho,
Você mudou de mim; e isso eu reparei.
Não mais diz frases bonitas, acho que já esqueceu,
Mas, não chorar de novo só, tentarei!
Te amo, te amarei. É, em vão,
Quis, resisti. Perdi.
Parar acho que é o mais certo,
Ou então, direi que novamente sofri.