'não não.. queria tanto... isso... Diego Santana
'não não.. queria tanto... isso retrata a minha ferida aberta q nem as chagas do Senhor...'
Não sei... é algo que não se apaga... se arrasta que nem cobra peçonhenta e sempre consegue envenenar o meu eu que tranquilo sonhava com a paz. É um vazio que nem o breu da noite, que nem o vacuo do espaço... não se sabe se é real e nem se existe razão ou motivo para torna-lo tão forte... sinto somente o calejar da vida...
...e é tão lento o seu soar tão como o triste da vida, que já na primeira pancada tem o som de repetida...
...não sinta pena de mim nesse momento... pois produtivo se torna quando todas as cores parecem azuis, os sentimentos gris e os perfumes tão amadeirados. Queria poder rolar pela vida como as pedras de um rio que de tão forte a correnteza, param em qualquer lugar que não se sabe direito onde é... pode ser o mar, mas, pode ser somente um afluente pequeno e sem força, a força que existe em mim e que todos tanto comentam e exaltam, na verdade o é puro fingimento, onde procuro esconder as angustias e sufocar a frieza das horas inquietas.
A cabeça parece uma bomba-relógio, querendo ser eu qualquer suicida desvairado que da ponte sente o frescor da brisa e o corpo à queda livre sente o vento percorrer a pele fazendo-me senti-la viva...
tão viva a pele quase morta que cobre os musculos atrofiados pela inercia e recordo-me de quando o ventre habitava e tudo era sereno e tranquilo... ao menos para mim... pois o mundo desde já rejeitava-me sendo feto e depois homem
tudo se repete nessa vida amarga e a dor que conheço bem, parece sempre nova, pois, descubro nela a minha ignorância intelectual em não conseguir dominar ela que tanto me assombra nas noites febris
tudo é vão