De onde vem a minha inspiração... André Luiz Aquino
De onde vem a minha inspiração
“Quando você sorri...eu sorrio.Esse é o nosso trato, lembra?Não vou passar por você sem olha-la nos olhos.Não vou ignora-la jamais.Pelo contrário, vamos nos cruzar e dizer 'oi'.Não com nossas palavras já que não são as mesmas, mas com nossos rostos.Quando a encontro, vejo coisas boas em seus olhos, existe paixão em seu coração, e um gesto amigo em seu sorriso, e pela primeira vez nós podemos nos relacionar e curtir um ao outro.É tudo que precisamos.É onde tudo começa.Porque eu sei que vai sorrir...e eu vou sorrir também.E todo o resto, fica fácil...”( Sorriso!!!! –Campanha “Celebrando nossa humanidade”, Comitê Olímpico Sidney 2000)
Construímos sociedades baseadas na hierarquia da dominação e da submissão, não acredito nisso desde o momento da minha fecundação. Estamos todos perseguindo a felicidade como o objetivo de vida. E o modelo de felicidade que existe foi projetado para nos manter em constante insatisfação.
Mas é bom sabaer que tudo está ligado, atrelado pelo coração e conectado pela raiz, como o sangue que une uma família. Tudo que eu fizer para outro também estarei fazendo a mim mesmo.
Por isso minha inspiração não vem das coisas, mas de sentimentos, da intensidade dos meus sonhos e da profundidade dos meus abismos. A comunicação verdadeira não é só feita pela transmissão de conhecimentos ou de informações, mas é também pelo contagio da emoção. O que sabemos de verdade nem sempre é visível e pode ser expresso, pode ser que seja interior e não-verbal. Se eu não chorar você nunca saberá se eu estou triste, se eu não sorrir você nunca saberá que eu estou feliz.
“(...) Quero te contar que o oceano sabe isto: que a vida, em seus estojos de jóias, é infinita como a areia incontável, pura; e o tempo, entre uvas cor de sangue tornou a pedra dura e lisa, encheu a água-viva de luz, desfez o seu nó, soltou seus fios musicais de uma cornucópia feita de infinita madrepérola.
Sou só uma rede vazia diante dos olhos humanos na escuridão e de dedos habituados à longitude do tímido globo de uma laranja. Caminho como tu, investigando as estrelas sem fim e em minha rede, durante a noite, acordo nu. A única coisa capturada é um peixe preso dentro do vento.” (Pablo Neruda)