⁠(Nós, grupo (formigas) e o grão de... Maria_baptista_moraes

⁠(Nós, grupo (formigas) e o grão de trigo

Um grão de trigo foi deixado sozinho no campo após a colheita, esperando pela chuva a fim de esconder-se novamente sob a terra.
Uma formiga viu o grão, colocou-o nas costas e partiu penosamente em direção ao distante formigueiro. À medida que andava, o grão de trigo parecia pesar cada vez mais sobre suas costas cansadas.
- "Por que você não me deixa aqui?" perguntou o grão de trigo.
A formiga respondeu:
- "Se eu deixar você para trás, podemos não ter provisões suficientes para o inverno. Em nosso formigueiro há muitas formigas e cada uma de nós deve levar para o celeiro todo alimento que encontrar".
- "Mas eu não fui feito só para ser comido", objetivou o grão de trigo.
- Sou uma semente, cheia de vida, e meu destino é dar origem a uma planta. Ouça, cara formiga, vamos fazer um pacto".
- "Que pacto?"
- "Se você me deixar aqui no campo, em vez de me levar para o formigueiro, eu darei a você, daqui a um ano, cem grãos de trigo exatamente iguais a mim".
A formiga olhou-o com ar incrédulo.
- Sim cara formiga. Creia no que estou lhe dizendo. Se você desistir de mim, darei em troca, cem grãos de trigo para seu celeiro..."
A formiga pensou alto: - "Cem grãos em troca de um só. Mas isso é um milagre!".
- "Como é que você vai fazer isso?" perguntou ela.
- "Isso é um mistério", respondeu o grão de trigo, - "É o mistério da vida. Cave um buraquinho, enterre-me dentro e volte dentro de um ano".
No ano seguinte a formiga voltou. O grão de trigo transformara-se numa nova planta carregada de sementes, cumprindo, portanto, sua promessa.
O texto é passível de diversas interpretações. De qualquer maneira, pode-se ver nesse texto três imagens: a Vida como o solo, terreno fértil para inúmeras conquistas, nós pessoas, como a formiga e, o grupo como a semente do trigo.
Buscamos realizar um trabalho, em uma convivência saudável publicando nossos ensaios, interagindo com todos, onde não haja regras ocultas, onde não haja injustiça, onde não haja tirania, onde não haja fingimento, em um compromisso com a verdade, sem proteção a uns em detrimento de outros, onde sempre possa não só mostrado, mas também vivenciando a sinceridade, e buscamos ampliar o nosso espaço de atuação e o reconhecimento da nossa atividade, mas para isso, só um esforço conjunto possibilitará uma colheita farta e divisível para todos nós "formigas".
Evidentemente que sempre haverá as pragas, os parasitas e os insetos, que por questão de personalidade ou de afinidade podem não aceitarem as regras, regras essas que condiz com toda a autenticidade, a qual a pessoas mostram-se como uma pessoa, na frente dos grupos, como se fosse um palco e nos bastidores não mais maquiadas, demonstram quem são.
Algumas querem dominar, tal como as Broca-do-colo ou lagarta-elasmo, que devagar começam a querer se impor e, lentamente vão sugando a seiva, agredindo em "pvt", tentando obter espaço, camufladas (como todas as pragas), sutilmente e quando colocamos o pesticida (o fazemos de forma visível), demonstram o que são: pragas. E quanto aos parasitas, são aqueles que apenas vivem por terem quem possam sugar, os ou as, que não sabem escrever, plagiam e ao serem descobertos fingem-se de mortes ou esbravejam e a criticam.
O texto evidencia a necessidade de interação. Nós acreditamos na mesma coisa. Só no dia em que atuarmos de maneira una, poderá oferecer uma colheita melhor, florescendo em sucesso e esperança. Acreditamos na fertilidade do solo. Acreditamos no potencial da germinação dessa semente. Acreditamos ainda mais, no poder do trabalho e da perseverança de nós " formigas".
Bom dia e nós, formigas, temos um trabalho a ser feito e vamos acordando pessoal!!! O dia está nascendo e com ele toda as trevas vão sendo dissipadas. Vamos sentindo os fluídos do irmão sol, a sua energia que restabelece, restaura e compõe todas as células do nosso corpo físico e espiritual.