Minha solitude me consola, me curo... Gabriel Emanuel

Minha solitude me consola, me curo percebendo que tudo é tão trivial, um dia não poderei mais realizar os sonhos que tanto tenho nutrido em minha mente e tudo isso é tão normal, um dia não reconhecerei mais o verde das plantas e nem o azul do céu. Não saberei o som de uma doce melodia nem o sabor de um doce mel.
Minhas lembranças são os meus maiores bens, elas me lembram o quanto tudo que eu vive foi lindo e o quanto cada experiência me marcou também. Ainda posso sentir o vento em minha pele ou o ardor do calor, ainda posso admirar a perfeição do mundo e ir onde for.
Tudo isso é passageiro e nem nos damos conta de quão lindo tudo foi, cada lugar que passamos, cada pessoa que conhecemos, cada cheiro sentido, cada abraço dado, cada choro derramado e cada sonho frustrado.
Mas no final a jornada sempre é mais gratificante, espero poder ver tudo que vivi quando estiver deixando esse mundo.